
E a mais visitada, depois da Piazza del Duomo é a Piazza della Signoria é dominada por uma das maiores atrações: o Palazzo Vechio, prefeitura de Florença desde 1322 e abriga um museu em seu interior com obras dos pintores e arquitetos Agnolo Bronzino, Michelangelo Buonarroti e Giorgio Vasari. Sobre a fachada principal rusticada encontra-se a imponente Torre de Arnolfo (Torre di Arnolfo), um dos emblemas da cidade. O palácio atual é, porém, fruto de outras construções e ampliações sucessivas, levadas a cabo entre o século XIII e o século XVI. Abre diariamente, das 9h às 19h, com exceção das quintas-feiras e feriados, quando fecha às 14h. Ingresso a € 6.
A Piazza della Repubblica é uma das principais praças e marca o centro da cidade desde os tempos romanos. Infelizmente, a praça hoje não parece como há 150 anos. Paredes do século XIII foram derrubadas para dar lugar a avenidas, o monumento equestre do rei Vittorio Emanuele II (primeiro rei da Itália unificada) foi transferido para a entrada do Parque Cascine (aberto ao público em 1776, às margens do rio Arno) e estátuas alegóricas criadas em argila que decoravam o Arco do Triunfo não foram substituídos.


Também restou o Arco do Triunfo onde está escrito: “L'ANTICO CENTRO DELLA CITTÀ – DA SECOLARE SQUALLORE – A VITA NUOVA RESTITUITO”, que significa: DO CENTRO DA CIDADE VELHA, A PARTIR DA MISÉRIA SECULAR, DEVOLVER UMA NOVA VIDA.
Um dos mirantes mais inspiradores é a Piazzale Michelangelo, ideal para apreciar toda a beleza da cidade e tirar fotos. Fica do outro lado do rio, oposto à localização do Duomo e do Palazzo Vecchio. Lá, há uma estátua em homenagem a Michelangelo. Para chegar, é preciso atravessar a Ponte Vecchio e pegar um ônibus (número 13 para subir e o número 12 para descer novamente até à ponte). A passagem custa € 0,60. No final do dia, tirar fotos sobre a ponte é uma boa dica. O pôr-do-sol e o cenário de Florença são belíssimos.

Na parte sul do rio Arno há outro lugar muito visitado, o Palazzo Pitti, projetado por Brunelleschi para a família Pitti, rival da família Médici. Em seu interior há tesouros da autoria de mestres como Raphael, Filippo Lippi, Tintoretto, Veronese e Rubens. Bem próximo, estão os Jardins Boboli.
Para desafiar a família Médici, a mais poderosa de Florença, o banqueiro Luca Pitti construiu um palácio, provando que também tinha uma fortuna considerável. Mas a vida dá voltas, e o palácio acabou sendo vendido pelos herdeiros de Luca justo aos Médici, que aproveitaram para aumentar a beleza do lugar, com extravagantes e maravilhosos jardins.

Não perca também o Palazzo Strozzi, um prédio de pedra em estilo renascentista, construído entre 1489 e 1538 (há poucas quadras da Ponte Vecchio), que pertenceu à família Strozzi até 1937, sediando hoje exposições e eventos culturais; e o Palazzo Pazzi, também chamado de Palazzo della Congiura ou Palazzo Pazzi-Quaratesi, que situa-se na via del Proconsolo. É um dos melhores exemplos da arquitetura civil renascentista na cidade. Provavelmente, foi mandado construir por Jacopo de Pazzi no lugar de algumas casas pertencentes à família para rivalizar com os prédios de outras famílias ricas.
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