Quando estamos no sul do Grande Canal de Veneza, perto da Punta della Dogana (Ponta da Aduana), a Basílica de Santa Maria della Salute (Basílica de Santa Maria da Saúde) domina a paisagem. É um dos locais mais fotografados da cidade e, sem dúvida, uma referência. Projetada pelo arquiteto italiano, Baldassare Longhena (tendo trabalhado principalmente em Veneza, foi um dos maiores expoentes do período Barroco) em 1630, tem um interior amplo e espaçoso. Destacam-se o presbitério e o altar-mor – o grupo de esculturas sobre o altar representa uma Virgem com o menino, a representar a Saúde –, e as obras nas capelas laterais dos pintores italianos Tiziano Vecelli e Tintoretto.
Veneza foi atacada muitas vezes e com resultados desastrosos por um inimigo terrível: a assustadora "Black Death". A praga chegou pela primeira vez a Veneza em 1347, num navio vindo de Caffa. Foi uma catástrofe de proporções assustadoras: mais de 3/5 da população morreu nos 18 meses sucessivos. Mais tarde, foi atingida pela Peste Negra, incluindo a terrível epidemia de 1630, que matou um terço da população. Foi nessa ocasião que os venezianos se viraram para a Virgem, prometendo construir uma igreja em sua honra, em troca da salvação. E, em 1631, quando derrotaram a praga, a Basílica de Santa Maria della Salute foi edificada em agradecimento à Virgem.
O edifício triangular da Dogana (Aduana ou Alfândega) na privilegiada confluência do Canal Grande com o Canal da Giudecca, quase em frente à Praça San Marco, foi o repositório das riquezas de Veneza por quase quatro séculos. Ali, no auge da república conhecida como “A Sereníssima”, mercadores prestavam contas com a alfândega marítima, o que determinava o nome Punta della Dogana, ou Ponta da Aduana, ao local. Hoje, a construção datada de 1677, com uma área de 5 mil metros quadrados, exibe exposições de arte, após uma renovação a cargo do consagrado arquiteto japonês Tadao Ando.
Para visitar a Punta dela Dogana, o ingresso é de € 15 (€ 10 para estudantes). Há um tíquete de € 20 (€ 15 para estudantes) que inclui também a visita ao Palazzo Grassi. É um imponente edifício de mármore branco, em estilo clássico, situado no Grande Canal. Desenhado pelo arquiteto italiano Giorgio Massari, foi construído entre 1748 e 1772 para a rica família bolonhesa dos Grassi.
Depois da família Grassi vender o palácio em 1840, a sua propriedade passou por diversas mãos. Hoje, abriga exposições de arte.
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